Ethnomusicology Review, Volume 24 (2023) – Born to Be Alive: Contemporary Issues in Live Music Research (Special Issue)
Editado por Paula Guerra e Samuel Lamontagne
Em 2019, antes da pandemia de COVID-19 pôr fim a quase toda a atividade cultural ao vivo, Mark Savage pintou um retrato devastador do estado da indústria musical (Savage 2019). Nos Estados Unidos, as vendas recorde tinham caído cerca de oitenta por cento nos anos 2010: de quatrocentos e cinquenta para oitenta e nove milhões. De 2017 a 2018, a percentagem de vendas recorde a nível mundial caiu mais vinte e três por cento. Nos Prémios Grammy de 2019, H.E.R.’s e Cardi B, dois dos projetos nomeados para a categoria “álbum do ano” nunca tiveram lançamento físico. A situação torna-se ainda mais clara quando se analisa os discos mais vendidos de 2018: a maioria deles eram bandas sonoras de filmes. Como poderia a indústria da música enfrentar tais desafios?
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