O Palacete dos Viscondes de Balsemão é uma mansão construída na segunda metade do século XVIII que tem sofrido profundas mudanças nos dois séculos seguintes. Comissionado por José Alvo Brandão Coutinho Perestrelo Pereira da Azevedo, este edifício entrou na posse da família Balsemão por casamento de D. Maria Rosa com Luís Máximo Alfredo Pinto de Sousa Coutinho. Por volta de 1840, foi arrendado a António Bernardino Peixe, que estabeleceu uma pousada de renome, onde o rei Carlos Alberto da Sardenha ficou em 1849, durante seu exílio no Porto. Em 1854, o 1.º Visconde de Trindade comprou o Palácio e remodelou-o. Após a morte da sua viúva, em 1895, o prédio ficou com a filha D. Josefina Henriqueta Sousa Basto. De 1907 até a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), abrigou a Companhia de Gás do Porto e, posteriormente, em 1988, os Serviços Municipais de Gás e Eletricidade e a EDP. Desde 1996, abriga a Direção Municipal de Cultura e Turismo, da Câmara Municipal do Porto e o Escritório Numismático, que possui uma das coleções mais completas e importantes do país (desde as origens da moeda, com romanos, visigodos, Peças árabes e moedas portuguesas da monarquia e da república). O edifício possui seus tetos decorados com estuque, pinturas e tetos caixotados, portas de correr com vidros coloridos e medalhas comemorativas de distintos convidados.
Como chegar ao Palacete Viscondes Balsemão?
De Bus: Perto do Palacete Viscondes de Balsemão, encontra-se uma paragem de autocarros chamada ‘Carmo’. Esta paragem é servida pelas seguintes linhas: 200, 201, 207, 208, 300, 302, 305.501, 507, 601. Se não possui uma viagem de metro ou de autocarro (‘Andante’ ou ‘Passe’), pode comprar um a bordo. Para mais informações: http://www.stcp.pt | http://www.itinerarium.net