A coordenação do KISMIF acolhe resumos relativos aos seguintes tópicos, tendo em conta o tema do KISMIF 2026 – Culturas DIY, Crise e Imaginação Crítica:
• Novas esferas, plataformas, processos e territórios de produção cultural, artística e musical mediados por tecnologias digitais emergentes e metodologias participativas.
• Abordagens inter e transdisciplinares a diferentes formas de crise, cruzando (bio)política, novos movimentos sociais, género, culturas de resistência e imaginação coletiva.
• O papel das redes sociais e da plataformização da cultura e das artes no confronto com a crise e na construção de vias de resistência.
• Contextos específicos de criação artístico-cultural independente (cinema, música, documentário e intervenções de rua) em relação a dinâmicas emergentes de produção, consumo e disseminação, abordando várias formas de crise que desafiam o mundo atual.
• Desenvolvimentos recentes na teoria social nos campos artísticos e musicais e nas cenas musicais locais, translocais e virtuais em contextos de instabilidade.
• Produção artística e cultural no Antropoceno: o papel central do (eco)feminismo e das práticas ambientais DIY na construção de futuros sustentáveis.
• Ambientes, atmosferas, sons e perceções interdisciplinares em torno das culturas musicais DIY: a música nas cidades, cidades musicais e pós-musicais.
• Produções artístico-musicais-culturais como formas de resistência, ressignificação social e construção de alternativas em contextos de incerteza.
• Tipologias de património cultural material e imaterial: processos globais de musealização e artificação em tempos de crise cultural.
• Desafios teóricos e metodológicos no estudo das diferenças artísticas e culturais face às crises políticas contemporâneas.
• Espaços sustentáveis para consumo-criação musical-artística em contextos de emergência climática.
• Subculturas, pós-subculturas, cenas culturais e artísticas e ecossistemas em tempos de profunda transformação social.
• Importância dos espaços sociais e dos territórios físicos/virtuais nas cenas alternativas e nas culturas DIY a escalas local, translocal e digital.
• Cidadania, juventude, artivismo estético-político e novas formas de (re)produção social, cultural e espacial em contextos de instabilidade.
• Arquivo e memória como ferramentas de reinterpretação socio-histórica e de reforço da imaginação crítica em tempos de guerra e conflito generalizado.
• Reavaliação do valor social, cultural e económico das artes e da cultura numa era de crise global.
• Culturas DIY, resistência e contestação artístico-social em relação à exclusão social, austeridade e alterações climáticas.
• Juventude, cidades e resistência/resiliência contracultural nas práticas sociais, musicais e artísticas.
• Democratização da tecnologia como afirmação identitária individual e coletiva articulada com ativismos político, ambiental e cultural.
• Cidade, estética, (super)diversidade e gentrificação: estratégias de resistência e de justiça espacial no urbanismo cultural.
• Transições para a sustentabilidade económica e ambiental nas cenas juvenis DIY e em novas subculturas sustentáveis.
• Feminismo, design crítico e trabalho digital como vertentes políticas e interventivas em contextos de crise.
• Política, intervenção e artivismo no estudo e na prática das artes em territórios periféricos ou marginalizados.
• Culturas e artes da sustentabilidade e a sua relação com processos de resiliência e de preservação da diversidade social e tecnológica.
• Género, migrações, diásporas, refugiados e movimentos artísticos/musicais como dimensões culturais de inclusão e sustentabilidade num tempo de crise global.
• Formas sociológicas das migrações contemporâneas e a sua relação com espaços artísticos e culturas de resistência à exclusão, à austeridade e às ameaças ambientais.
• Culturas DIY, trabalho de cuidados e práticas de “cuidania”.
• Desfazer o(s) género(s): subjetividades, ruturas (cis)sistémicas e manifestações artístico-musicais em relação a ameaças económicas e ambientais.
• Extremismo e populismo e o papel das culturas juvenis e das artes na constituição de (r)existências.
• O papel revolucionário da moda e da música em ações de resistência face à crise global.
• Novos movimentos sociais, em escalas local, regional e virtual, e processos artivistas emergentes.
• Património cultural, estratégias de desenvolvimento artístico-musical e reparação histórica no Norte e no Sul Global.
• Artes digitais, co-criação artística e amplas dinâmicas de participação cultural envolvendo cidadãos, inovadores sociais e atores institucionais.
• Artes, inclusão, música, bem-estar, saúde mental e qualidade de vida em contextos de crise.
• Culturas DIY e participação criativa como resposta a crises políticas, sociais, económicas e culturais.
• Novos movimentos sociais estético-políticos colaborativos e justiça social.
• Festivais, eventos e festivalização da cultura como infraestruturas materiais e simbólicas de mobilização.
• Desafios e futuros imaginados no desenho de políticas para as artes, a cultura e a música em tempos de incerteza.